quinta-feira; 2:05 PM

De repente, estava na sala, já na 4ª aula, 16h 15min. O pensamento longe, fazendo as coisas mecanicamente, era rotina: pega o fichário debaixo da mesa, põe sobre ela, agora abre, retira uma ou duas folhas, fecha-o, coloca embaixo da mesa. "Somente caneta azul ou preta", ele sempre repetia.

Depois de ter escrito as nove questões, parei, respirei, e me dei conta de que era hora de começar a prova. Prova essa, que envolve o conteúdo do ano todo e que me tomou a manhã inteira de preparo.
Nesse instante pude ouvir todos os barulhos, ruídos, sons, que rondavam a sala, a rua lá fora, o corredor do colégio. O ventilador se manifestava de modo a parecer uma hélice de helicóptero, o calor era intenso, sufocante e o oxigênio ao meu redor parecia formar uma corda em volta do meu pescoço. De novo: parei, respirei. E dessa vez tudo desaparecera, num piscar de olhos. Éramos eu e a prova, somente.
Pouco depois diversas vozes surgiam, pessoas andando, um bombardeio de informações. Quando percebi, estava compactuando.É engraçado falar, mas naquele momento decidi colher qualquer informação que escapasse em um sussurro da Camila. Sem o professor perceber, claro. Ele, aliás, estava lá no fundo da sala, corrigindo provas já entregues. E eu? Colando. Sim, pela primeira vez.

Não foi traumatizante, mas também, não satisfatório. Acabei com um 6,0 anotado ao lado do meu nome na chamada.
- Não me surpreendo: a prova de português é mesmo difícil.
- Não me conformo: afinal estudei bastante... e nada.
- Não me arrependo: poderia ter sido pior.

E viva o pensamento pessimista barroco!

Hoje o dia foi engraçado. Fomos buscar uma calça minha na costureira, e num prédio de uns 5 andares conseguimos nos perder: eu, a Jade e a Leticia.
Decidimos pelo elevador depois de atravessar o centro da cidade em passos rápidos. O destino, a princípio, era o 2º piso. A porta se abriu, o corredor escuro surgiu e a Leticia desapareceu, ali. Simplesmente porque a porta fechou sem que pudéssemos: sair ou puxá-la para dentro. Alguns andares acima: paramos no 9º, para duas mulheres e uma criança, desembarcarem. Voltamos para o 2º: à resgate da Leticia. Descemos juntas no 1º. Descobrindo, depois de já ter deixado o elevador, que a costureira era no térreo.

Tenho medo de elevadores:

1º) Podem me desmembrar! Afinal são cruéis a ponto de fechar-se, sem dar chance de eu decidir se saio ou fico.
2º) Entrar num elevador sozinha com um estranho, pode ser mais perigoso do que ser pega colando... mais, muito mais.

Depois disso tudo ainda passamos na biblioteca e comemos algo antes de voltar, cansadérrimas.


Tenho que contar como foi meu aniversário, mas depois penso nisso. Tá tarde, eu vou dormir. Amanhã é dia de ficar em casa... e depois, e depois e depois também.



Bgbg.

Read More

1:33 PM

Ah, mas que raiva que me dá viu!?

Tem horas que nada conspira a favor: meu msn que não abre faz tês dias; a gaveta do guarda-roupa que eu quebrei, não encaixa por isso mesmo...
Estava pronta pra digitar uma sucessão de fatos que irritam qualquer um, mas quando me dei conta percebi que eles eram tão pequenos e insignificantes. Eu é que exagero e quando uma coisinha fica fora do lugar me irrito completamente.
Principalmente quando decidi ''encarar de frente'' o problema do meu msn  embalada por 22 - Lily Allen, e minha mãe entra no quarto querendo jogar Paciência Spider!
Aí começou: quebrei a gaveta do guarda-roupa, me joguei  na cama lembrando que já eram 1h e 33min e eu ainda acordada. Pensei em não dormir, não sonhar, menos coisa pra pensar não é mesmo? Mas achei um tanto egoísta e cruel não permitir que, pelo menos em outro ''mundo'', meu subconsciente  realize seus desejos, vontades e esquesitices a parte.
Por um lapso quase perco meus brincos, que por sinal não encontrava de jeito nenhum hoje de manhã, até uma voz praticamente berrar na minha cabeça dizendo que eu os deixei dentro da bolsa.
-
-
Hoje aconteceu algo cômico eu diria. Em meio a uma imensa vontade de comer muffins e pão-de-queijo, troquei o pijama e fui à padaria. Cheguei lá encharcada, afinal a chuva me viu saindo de casa e pensou: ''é agora!''. Pedi meus R$5,00 de pão-de-queijo com a pior aparência do mun-do, soma: cabelo, roupas e sapatos molhados mais a maquiagem completamente borrada. Bom, eu era um panda em meio a um dilúvio!
Ataques hitéricos a parte, rodei, rodei, rodei, aquele móvel que fica no meio das padarias, aquele cujo substantivo próprio desconheço, que fica cheio de biscoitinhos, salgados, vinhos, doces, muffins... muffins? Sim, só que num tamanho um pouco menor... bem menor; com pouco recheio... tá bom, sem recheio; com coberturas cremosas e coloridinhos... diga-se de passagem bem cremosas e muito coloridinhos. Mas deliciosos sempre.

Depois da maratona fui pra casa com os tais muffins, pães-de-queijo e decidi pelos sonhos também, estes de chocolate. E aqui fiquei até agora, só sai pra ver se o Igor tinha ração. É, a chuva atrapalhou de novo a praia com a galerë.
-
-
Tô ficando mais calma agora, depois daquela raivinha que tomou conta de mim, desci e comecei a escrever. Me rendeu uma folha frente e, verso, com direito a muitas palavras rasuradas.
Farei isso com mais frequência. Agora vou tomar alguma coisa e esperar dar 2h e 30min pra postar isso no blog. Essa era a minha ideia: escrever num papel e depois passar pro blog, no lugar que for. Hoje por exemplo, só não fui até o Morro das Pedras, que apesar da estrada logo atrás é um lugar tranquilo, com árvores que fazem sombra, grama verde, ventinho gelado e a praia logo em frente, bem convidativo, pela chuva mesmo.

Vou encerrando por aqui, ouvindo a voz da Lily Allen em Not Afair saindo do quarto, percorrendo o corredor, descendo as escadas e invadindo meus ouvidos.
Falta pouco pra eu subir... correndo... com as luzes acesas.


Bgbg.

Read More

Ausente por 13 dias, voltei.

Caramba faz 13 dias que eu não apareço!
Renasci das cinzas e estou de volta num sujo Ctrl C + Ctrl V do sorvetecomcaramelo

Tive duas provas ontem de biologia e sociologia e acho que me dei mal nas duas. Acabei indo pro centro com a mãe e não deu pra estudar direito.
Tive todas as aulas até às 18h 20min, mas a boa notícia é que tirei 9,0 na prova de história AEAE!
Não vou mais na festa fantasia sexta, mas vou encontrar a galerë na praia sábado. É, eu não gosto muito de praia essa história de sol e tal, mas não vejo eles faz tempo.

Outro dia tava falando com a mãe do intercâmbio pro Canadá e ela disse que era como um sonho.
Logo me lembrei de quando era menor e meu sonho era uma casa de 2 pisos com piscina. E eu acho engraçado isso, quando somos menores nossos sonhos são muito pequenos e simples, mas na época pra mim era a melhor coisa que podia acontecer.
Aí nós crescemos e nos tornamos mais ambiciosos? Alguns sonham com uma profissão que dê muito dinheiro, outros com viagens luxuosas. Por outro lado há quem só queira que a guerra termine ou só queira se alimentar.
Pode ser meio exagerado falar, mas a desigualdade reflete nos sonhos das pessoas.

Tem coisas que acontecem que eu mesma não consigo acreditar. Os animais não matam outros da sua espécie sem motivos e nós matamos. Eles não roubam de outros e nós roubamos. Eles não discriminam e muitos de nós discriminamos. E o homem, inteligente que é, tenta de qualquer maneira salvar as espécies de animais, sem se quer salvar a sua!
É, eu realmente não entendo.
-
-
Ando tendo umas ideias e já já vou pô-las em pratica aqui no blog, mas agora tenho que me arrumar e ir pro colégio. Pelo menos não tem prova nem trabalho hoje, ajuda bastante :D

Bgbg.



Read More

Dormir fora de casa

Já tinha me conformado de postar amanhã pra contar do final de semana, mas eu tava aqui no automático mexendo no MSN, ouvindo música, aquelas coisas... e pá! Abri isso aqui como de costume.

A ideia inicial era só vir dizer oi, mas mudei e resolvi contar como foi, de uma vez,meu "final de semana", "meu ontem e hoje": muito bom. Me falta argumento nessas horas, mas enfim.

Vai dizer que tem coisa melhor que reunir duas amigas pra falar besteira, com brigadeiro, pizza, confeti, marshmallows;  depois comer isso regadas a muita coca-cola a madrugada toda?
Claro, isso resulta em três horas de sono profundo, mas só três horas!
Fora isso ficamos conversando, jogando uno, conversando, fazendo brigadeiro e pizza, conversando, vendo filme de terror, conversando, subindo pra lá e pra cá, conversando...

Apesar de ter amanhecido nublado nós fomos na praia. É, eu não conheço muito do Santinho, mas tem um lado com umas pedras que foi  o lugar perfeito pra gente brisar le-gal. E como ficou tarde depois de tudo isso, que é claro, foi feito em câmera lenta, voltei pra casa.

Cá estou! Contando a vocês meu final de semana, sim porque amanhã o máximo que vou fazer é dormir umas dez horas e mais as cinco que faltaram de sexta pra sábado, num total de quinze horas dormindo... ah é mesmo,  o nome do filme de terror era "Matemática da Morte".
Não me perguntem por quê pegar esse filme sendo que eu gosto de matemática.
Que seja, da próxima vez só não posso esquecer de levar a máquina.

Bgbg.

Read More

Indignação, ponto.

Mais que saco, por que as pessoas não falam pra você o que elas querem? Por que sempre tem que dar indiretas? Isso é ridículo, é infantil.
E por que elas tem que definir o modo como usar algo? Agora ninguém mais pode escolher se vai fazer de um jeito ou de outro? Tem sempre que existir um padrão?

Padrão. Essa palavra assusta muitas pessoas. Sim, afinal elas querem se inserir num tal padrão e se torturam por não alcançá-lo; por não conseguirem se tornar magras, ou ter roupas legais, não falarem de tal modo, não terem um cabelo da modinha.
Que coisa! Porque cada um não tenta algo diferente? Sim é difícil eu sei, há sempre quem copie, mas uma iniciativa ajuda e muito!
Eu me irrito quando as pessoas me imitam, isso tem acontecido várias vezes e eu não tô me gabando ou coisa assim, mas eu não gosto. Ainda mais quando criticam e fazem igual mais tarde, é isso que me irrita.

E ao invés de epidemia de gripe suína, devia haver uma epidemia de inteligência, criatividade e coragem!

Read More